Estrutura reforça profissionalização do setor, buscando atrair novos estudos e pesquisadores.
Foto: Leonardo Lenskij
Em 2020, a ciência e a medicina tornaram-se protagonistas dos esforços mundiais contra a pandemia da Covid-19. O planeta acompanhou, em diversos países, a dedicação de pesquisadores e centros especializados na busca de vacinas para o enfrentamento do Sars-CoV-2, que já estão sendo aplicadas em dezenas de lugares. Ao mesmo tempo, cientistas atuaram para entender melhor o coronavírus e a efetividade de várias medicações nos desfechos da doença.
O Hospital Moinhos de Vento também se integrou a esses esforços, fazendo parte da Coalizão Covid-19 Brasil — aliança entre diversas instituições para nove estudos sobre o novo coronavírus. Além disso, em 2020, o Hospital inaugurou um laboratório próprio de patologia, com equipamentos de última geração. Agora, o Moinhos de Vento dá mais um passo no reforço dessa estrutura, com a inauguração do Instituto de Pesquisa Moinhos, esta quinta-feira (7).
Antes parte do Instituto de Educação e Pesquisa, a área de estudos científicos agora tem um espaço próprio no hospital. Para o superintendente executivo, Mohamed Parrini, a iniciativa reforça o avanço do Moinhos como um centro pioneiro em ciência de ponta. “Nossa missão é cuidar de vidas através da ciência. E fazemos isso mirando o futuro, investindo no que há de mais avançado em medicina. O foco na pesquisa permite oferecer novos tratamentos a nossos pacientes, criar um ecossistema de inovação e contribuir na qualificação de toda a rede de saúde", afirma Mohamed.
Com investimento de R$ 1 milhão, as estruturas contemplam duas novas áreas físicas, localizadas no Bloco A. No terceiro andar, foi criado o Centro de Pesquisa Clínica, com consultórios, sala de infusão e farmácia próprias de medicamentos de pesquisa, áreas de apoio e um amplo espaço para os profissionais conduzirem seus estudos. Já no quinto andar, uma área foi destinada para Grupos de Pesquisa envolvendo, neste momento, Cardiologia, Neurologia, Oncologia, Terapia Intensiva e Desfechos Clínicos. Os espaços totalizam 230 m², em um ambiente totalmente alinhado aos dos melhores centros de pesquisa científica do mundo.
Pilar da instituição
A pesquisa é um dos pilares do Hospital Moinhos — que, em 2020, registrou importantes números nessa área. Somente em projetos selecionados e em andamento, em parceria com a indústria farmacêutica, são 44 estudos. Ao longo do ano, foram ainda 126 artigos publicados e 137 consultorias realizadas pelo Núcleo de Apoio à Pesquisa, que também integra o Instituto. O Moinhos participa ainda de trabalhos de repercussão internacional, como o Coalizão Covid, cujos resultados foram publicados na revista The Lancet e no The New England Journal of Medicine, e o UTI Visitas, disponibilizados no Journal of the American Medical Association.
O superintendente médico do Hospital Moinhos, Luiz Antonio Nasi, destaca que o instituto deve "atrair pesquisadores, a indústria, a iniciação científica e, também, fomentar o desenvolvimento de atividades profissionais acadêmicas''. Nesse sentido, a instituição avançará como centro gerador de conhecimento. “Além de absorver tecnologia e gerar novas práticas médicas, vamos produzir estudos de ponta nesse novo espaço. Nosso grande objetivo é que esse seja o celeiro para a testagem das hipóteses. Sem a queima de etapas importantes, que só saia daqui o conhecimento consolidado, aprovado em publicações científicas de relevância, com impacto internacional, para depois ser compartilhado entre nossos pares”, acrescenta Nasi.
Mais investimentos
Nos próximos meses, o Instituto de Pesquisa Moinhos reforçará sua atuação com novas estruturas que estão em desenvolvimento. O espaço contará com um amplo Laboratório de Pesquisa, com ênfase em Biologia Celular e Molecular, além de um Biobanco para armazenamento de materiais biológicos utilizados nos estudos.
A instituição também está intensificando a captação de recursos para o desenvolvimento de pesquisas de iniciativa dos pesquisadores, atraindo mais talentos. O objetivo é responder a questões relevantes de pesquisa, que realmente modifiquem a prática clínica e que tragam benefícios aos pacientes.
Fonte: Critério - Melina Fernandes - Equipe de atendimento |
Post. Eloídes Nunes.
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