Enquanto cidades do Rio Grande do Sul enfrentam o drama da superlotação em hospitais, um pequeno município da Região Noroeste vive exatamente a situação oposta. Sem plantonistas, os pacientes de São Martinho, precisam ser atendidos em cidades vizinhas e o único hospital corre o risco de fechar.
Desde setembro, o clínico geral plantonista tenta atender todos os pacientes. Sem dar conta, a alternativa é transferir os doentes em uma ambulância da prefeitura até as cidades vizinhas. De acordo com relatórios do Pronto Atendimento, em algumas noites foram realizadas até oito viagens.
O aposentado Ilceu Olimar Filipin reclama do atendimento. "As pessoas não ficam doentes quando querem. As pessoas precisam de plantão médico e não um só, tem que ter uns dois ou três para revezar”, comenta Filipin. Por conta da situação, dos 39 leitos, em média, três são ocupados.
A administradora da instituição diz que a situação é preocupante. Por falta de recursos, profissionais já tiveram que ser demitidos e para garantir a folha de pagamento um imóvel que pertencia à entidade foi vendido. O 13º salário dos 26 funcionários só será pago por conta de um empréstimo bancário.
"Sem médicos não tem pacientes. Sem pacientes, o hospital não consegue atingir as metas que assinou no contrato com o SUS. Está indo para um caminho bastante complicado”, admite Vera Nichele, responsável pela instituição.
O município repassava ao hospital R$ 20 mil por mês. Agora, este dinheiro é destinado para os atendimentos feitos em outras cidades. A população não admite perder a estrutura que já funciona há 50 anos. “Se o nosso hospital fechar, vai ser um caos para nós aqui”, comenta o comerciante Waldermar Luft.
A prefeita Araci Ilber admite que o atendimento oferecido não é adequado e garante que o problema será resolvido nos próximos dias. “Nós não estamos nos omitindo. Desde que começou esta situação, toda a administração está envolvida. Na segunda-feira a cidade deve ter dois novos médicos”, garantiu Araci.
Localização | |
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Localização de São Martinho no Rio Grande do Sul
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Fonte: G1
Post. Eloídes Nunes.
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