A ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça ( STJ), decidiu nesta quarta-feira (11), encaminhar à Justiça Eleitoral de São Paulo o inquérito instaurado na Corte para investigar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que deixou o cargo para disputar a Presidência da República.
A ministra atendeu ao pedido do vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, para remeter os autos da investigação - instaurada com base na delação da Odebrecht - à Justiça Eleitoral de São Paulo. A investigação contra Alckmin tramitava no STJ porque o tucano possuía a prerrogativa de foro privilegiado, por ser governador de São Paulo.
Ao deixar o Palácio dos Bandeirantes, Alckmin perdeu o foro. Em depoimentos, os colaboradores da Odebrecht Benedicto Barbosa Junior, Carlos Armando Paschoal e Arnaldo Cumplido citaram repasse de recursos a Alckmin a título de "contribuição eleitoral". As doações não contabilizadas teriam contado com a participação do cunhado do pré-candidato a presidente, Adhemar Cesar Ribeiro, também investigado no inquérito.
O tucano foi delatado pelo suposto uso de seu cunhado para pegar R$ 10,7 milhões do setor de propinas da empreiteira. Para Mariz Maia, a investigação é sobre crime eleitoral. Nesta quarta-feira, Alckmin disse que as acusações de delatores da Odebrecht contra ele são de "natureza eleitoral" e "não tem nenhuma procedência".
O Ministério Público Federal também pediu que sejam encaminhadas à primeira instância processos de outros políticos que deixaram o cargo de governador recentemente: Beto Richa, Marconi Perillo, Confúcio Moura e Raimundo Colombo. Esses pedidos serão analisados por outros ministros do STJ, responsáveis por relatar cada um dos casos - a maioria deles tramita sob sigilo.
Urgência
A força-tarefa da Lava Jato em São Paulo havia pedido ao vice-procurador-geral da República que remetesse "o mais rápido possível" o inquérito sobre Alckmin. Em resposta, Mariz Maia encaminhou ofício destacando que a apuração sobre o ex-governador de São Paulo "não tem como procuradores naturais' a força-tarefa da Lava Jato de São Paulo".
Fonte: Correio do Povo
Post. Eloídes Nunes.
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