Último pedido em vida do Dr. Carlos Figueiredo, pedido esse feito a sua esposa Hilga Figueiredo (Noca).
DECLARAÇÃO
Eram as 5:00 horas da manhã do dia 20/12/2012 quando bateram em minha porta, 5 policiais com um mandado de busca e apreensão e prisão preventiva por falsificação de receita e fraude fiscal. Em seguida apreenderam uma arma de minha propriedade registrada em 1984 revistaram toda minha casa, levaram receituários, materiais e livro da internet, em seguida levaram-me em um carro da policia.
Fui colocado em uma cela como um bandido comum, entendemos que prisão preventiva é para criminosos perigosos sou um ficha limpa, primário com residência fixa sem nenhum antecedente criminal. Fui levado em um carro da Policia ao Presídio de Tres Passos – RS. Lá em uma sala mandaram que eu tirasse as roupas inclusive a cueca causando-me um profundo abalo e humilhação.
Eu e mais 3 amigos Cassiano Cruz, Irineu Hartmann e o vice-prefeito Carlos Grün fomos colocados em uma cela sem nenhuma condição de salubridade. Haviam 3 camas de cimento, uma fossa e um chuveiro. Dormimos amontoados nessa masmorra (se é que dormimos) em momento nenhum tivemos direito de tomar banho de sol no pátio. Dormíamos em colchonetes sem lençóis a noite a luz permanecia acesa, não havia nenhuma privacidade. Perguntei aos carcereiros se tinha cela especial (sou médico formado), respondendo-me que esse privilégio no Presídio Central de Porto Alegre – RS.
No dia 21/12/2012 tive um mal súbito (isquêmia cerebral) precisei de atendimento médico, após esperar 30 minutos fui levado no Hospital de Caridade de Tres Passos onde fui atendido na sala de observação onde não quiseram me atender e sim que eu fosse mandado ao Hospital dos Presídios em Porto Alegre. Permaneci em uma cama da sala de Observação, colocaram uma algema em meus pulsos e uma corrente com cadeado no tornozelo. A juíza não aceitou o atestado do médico (DR. Ortiz) sendo que o mesmo dirigiu-se pessoalmente a Crissiumal para que ela revogasse minha prisão de preventiva por domiciliar.
Me considero um preso Político em uma País Democrático. O trauma e a humilhação foram imensas tenho 65 anos de idade, 39 anos de médico dos quais 36 anos em Crissiumal. Meu patrimônio é uma casa e um carro (financiado), vi meu nome sendo jogado na lama, fui colocado ao lado de bandidos perigosos. Passaram pessoas na frente a minha casa e me chamaram de ladrão. Essas autoridades foram truculentas e injustas, não tiveram o senso de saber que uma operação policial na qual foram usados 108 policiais, inúmeras viaturas de outros municípios do estado, gastos com combustíveis, diárias e alimentação para aprender pessoas inocentes. Ainda o delegado manda vir a RBS TV para fazer filmagem desta operação dando entrevista a mesma nos chamado de quadrilheiros onde desviamos cerca de 2 Milhões de Reais por ano da prefeitura, tudo isso baseado em suposições vazias em um relatório sem nenhum embasamento.
Isso tudo fere os princípios da lei e da constituição, a gravação que a RBS TV apresentou de 500 Mil Reais de concertos de máquinas da administração passada que não eram efetuadas e firmas de Carazinho, Panambi e Santa Rosa emitiam notas frias, essas máquinas nunca saíram de Crissiumal. Fomos vítimas de uma trama sórdida e maquiavélica ( o Processo de Kafka).
Peço justiça e que os culpados sejam punidos, que essas pessoas sejam afastadas do convívio da nossa sociedade Ordeira e Pacata. Outro Dialogo no qual falamos com o Sr Cassiano Cruz (sobre uma grana para Sandra), era uma ajuda de r$ 200,00 por mês para sua subsistência pois esta desempregada e passando necessidades.
A operação Policial foi pura demonstração de força de um delegado despreparado que queria se promover.
Crissiumal 18 de Janeiro de 2013
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Carlos Alberto P. de Figueiredo
Anexo Original Registado:
ENTENDA O CASO:
Operação Patriota prende 13 pessoas envolvidas em desvio de dinheiro público no município de Crissiumal – RS
Foto: PC
Reportagem:
Localização | |
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Localização de Crissiumal no Rio Grande do Sul
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Fonte: TopSul Notícias a pedido de Hilga de Figueiredo (Noca) Esposa do Dr. Carlos Alberto Pereira de Figueiredo in memoria, sendo seu ultimo desejo em vida.
Post. Eloídes Nunes.
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