A história conta que na Roma antiga a sociedade era mantida em "ordem" com base na política do pão e circo. O imperador distribuía pão aos pobres e famintos enquanto proporcionava apresentações artísticas regularmente ao povo, fazendo assim, que o povo esquecesse dos problemas sociais da época.
E hoje, como tudo funciona? Vivemos do mesmo jeito só em um tempo diferente. O Brasil é assim, nossos municípios são assim. Não fazemos mais nada para que as pessoas corram atrás, damos tudo a elas, e principalmente aos que tem mais. Todo mundo reclama, mas será que alguém vai atrás tentando uma solução que não envolva a dependência. É mais cômodo, pois isto garante votos e a continuidade no poder. Enquanto alguns reclamam dos “Bolsas” dizendo isso e aquilo, os ricos cada vez mais, ficam mais ricos. Olhemos para bem perto de nós, como as coisas funcionam. Alguém que tinha um comércio de madeira, onde nem computador tinha, hoje é rico e não sabe o que tem, da noite para o dia, assume um papel “importante” e passa a esnobar os demais.
Lembro-me que quando criança, esperava o 7 de Setembro para participar do passeio ciclístico e ver as maratonas que iam de fronte a Prefeitura até o Clube. Lembro me dos belos desfiles que aconteciam no centro de nossa cidade. Lembro – me ainda de várias apresentações natalinas que participei na Praça Matriz, onde, não precisávamos trazer alguém de fora para fazer o mesmo (isto acontece há muitos anos). Lembro-me que meu pai trabalhava nas festas da Igreja Católica, onde tinha Bingo, O Carro Maluco, Pescaria, Corrida de Cavalos. Lembro que as pessoas eram unidas.
Hoje, ninguém quer fazer nada. Precisamos de dinheiro de fora para fazer qualquer coisa em nosso município, e isso não é de agora, são vários anos do mesmo jeito. Será que este assistencialismo a pobres e ricos não está matando nosso lugar. Precisamos de lugares onde as pessoas possam usufruir de igual forma, precisamos de coisas para fazer porque cada vez mais temos problemas e não sabemos como resolver. Estamos tomados pelas mídias sociais que atraem muito mais do que as pessoas que amamos. Vivemos em uma era de conflitos sociais, políticos, onde o poder prevalece sobre o cidadão. Enchemos os hospitais e as farmácias, pois estamos doentes, às vezes pensamos que estamos “doentes” da cabeça (não sou médico, é apenas uma reflexão), pois sempre tem alguma coisinha a ajustar.Tinha tanta coisa para fazer, e o “simples era a melhor coisa de se fazer”, hoje nada é bom o suficiente, até quando ganhamos algo da sociedade que somos sócios, brigamos dizendo que se era para dar esta porcaria não tivessem dado nada.
Voltar no tempo não dá, mas refletir é possível, e aí você deve estar se perguntando, ele escreve isso, mas, o que ele está fazendo? Bom, comecei, pois algo está fazendo falta. Precisamos nos ajudar... Abraços!!!
Fonte: Marcelo Johner Dummel
Post. Eloídes Nunes.
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